Não é estranho o que tem acontecido com o BPN. Mas é estranho acontecer isso com um banco.
Não é estranho em Portugal que, apesar de tudo não é dos países mais corruptos, mas existe aquela cultura do enriquecimento rápido (para alguns), com a fuga às leis e aos impostos, o “jeitinho” como lhe chamam os brasileiros, o “desenrasca “, o “primeiro eu e depois os outros”, a ideia de que quem engana o Estado é o mais esperto, até porque lhes parece que o Estado é uma entidade que merece ser enganada, como se não fosse financiado pelos contribuintes.
É estranho acontecer com um banco. Faz parte da ética capitalista que um banco esteja acima de qualquer suspeita, porque a confiança deve ser inatacável. Mas talvez isso fosse mais nos tempos em que os puritanos respeitáveis dominavam o sistema financeiro.
Vem agora Dias Loureiro defender a sua honra. Os seus negócios passaram, segundo ele, por Espanha, Cabo Verde, Guiné, Marrocos, Angola, Moçambique, Emiratos Árabes, Porto Rico etc. etc. Esteve em todas, conhece o rei de Espanha, Bill Clinton, tanta gente, fala em milhões.
E não sabe de nada e, quando diz alguma coisa é desmentido pelo Banco de Portugal.
Mas não interessa a pessoa, que foi ministro e um dos principais do PPD, mas o que permite isso, e dá para entender que outros estão calados mas também sabem.
O Banco de Portugal é uma entidade que supervisiona. Se há crimes financeiros a responsabilidade é de quem os fez. Não venham agora dizer que a culpa é do Banco porque não descobriu. É o mesmo que dizer que a polícia é que é culpada dos assassinatos.
Até prova em contrário as pessoas são inocentes. E é muito mau que um suspeito seja tratado como se já estivesse condenado. Sabe-se também que vai ser muito difícil provar estes alegados crimes, até porque, quando se trata de muitos milhões e muitas redes, com advogados e contabilistas especialistas, pagos a peso de ouro, com interesses difusos ou claros, há muitas formas de protelar, esconder, insinuar, obstruir a justiça.
Não é estranho em Portugal que, apesar de tudo não é dos países mais corruptos, mas existe aquela cultura do enriquecimento rápido (para alguns), com a fuga às leis e aos impostos, o “jeitinho” como lhe chamam os brasileiros, o “desenrasca “, o “primeiro eu e depois os outros”, a ideia de que quem engana o Estado é o mais esperto, até porque lhes parece que o Estado é uma entidade que merece ser enganada, como se não fosse financiado pelos contribuintes.
É estranho acontecer com um banco. Faz parte da ética capitalista que um banco esteja acima de qualquer suspeita, porque a confiança deve ser inatacável. Mas talvez isso fosse mais nos tempos em que os puritanos respeitáveis dominavam o sistema financeiro.
Vem agora Dias Loureiro defender a sua honra. Os seus negócios passaram, segundo ele, por Espanha, Cabo Verde, Guiné, Marrocos, Angola, Moçambique, Emiratos Árabes, Porto Rico etc. etc. Esteve em todas, conhece o rei de Espanha, Bill Clinton, tanta gente, fala em milhões.
E não sabe de nada e, quando diz alguma coisa é desmentido pelo Banco de Portugal.
Mas não interessa a pessoa, que foi ministro e um dos principais do PPD, mas o que permite isso, e dá para entender que outros estão calados mas também sabem.
O Banco de Portugal é uma entidade que supervisiona. Se há crimes financeiros a responsabilidade é de quem os fez. Não venham agora dizer que a culpa é do Banco porque não descobriu. É o mesmo que dizer que a polícia é que é culpada dos assassinatos.
Até prova em contrário as pessoas são inocentes. E é muito mau que um suspeito seja tratado como se já estivesse condenado. Sabe-se também que vai ser muito difícil provar estes alegados crimes, até porque, quando se trata de muitos milhões e muitas redes, com advogados e contabilistas especialistas, pagos a peso de ouro, com interesses difusos ou claros, há muitas formas de protelar, esconder, insinuar, obstruir a justiça.
O que eu também acho muito estranho é que grande parte dos indivíduos com responsabilidades neste banco e empresas associadas tenham passado pelo governo e sobretudo com o PPD/PSD.
Passar pelo governo e logo dirigir empresas, ganhar muitos milhões com isso, passar de um ordenado de alguns (pouco) milhares de euros para sócio com muitos milhões é aproveitar um serviço que não deveria ser um capital.
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