quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Argumentos

Comecei uma discussão sobre a questão da avaliação dos professores com uma pessoa conhecida, que tem sido um dos últimos a defender a posição da ministra da Educação. Não divulgo o nome por uma questão ética: é correspondência privada.

Estranho é que, à falta de argumentos, apareça este: "Há uma diferença entre nós. É que V/ defende os interesse do seu grupo profissional (se não pessoais). Eu não tenho nenhum interesse pessoal nem profissional envolvido na minha posição. E isso faz toda a diferença. O interesse próprio, seja de uma pessoa, seja de 120 000, não dá razão..."

O que é que isto quer dizer? Só por se estar numa determinada profissão todo o argumento está inquinado, deixa de ter validade? Exclui-se à partida o argumento porque determinada pessoa é, à partida, suspeito?
Só os de fora é que podem referir-se ao assunto? Mas se dão opinião vinculada a uma política como é que estão de fora do problema?

Para mim, trata-se apenas de falta de argumentos.

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