Alguns acordaram tarde.
Há mais de dois anos que se discute o problema da carreira e a avaliação dos professores. Eis que agora, depois de um longo silêncio comprometedor, o(a) rosto do PSD se decide a falar, ela que até já foi ministra da Educação.
Agora, vem também o Alberto da Madeira, como sempre, a falar da “palhaçada”, a cassete do costume, o pretenso anti-sistema que melhor favorece o sistema. Decidiu avaliar todos os professores por decreto, como se isso resolvesse alguma coisa. Quase parece estar conluiado com a ministra da Educação. Deu-lhe, não fosse a descredibilidade em que caíram, um pretenso argumento em favor do governo: se até na Madeira avaliam por decreto, então nós devemos continuar a "distinguir os maus dos bons".
Entretanto, andam por aí umas gaiatices de atirar ovos. Logo o secretário de estado vem insinuar que isto está orquestrado. Não diz, porque seria desastroso, que é alguma associação de pais deles, o que teria alguma remota lógica, visto que os pais são educadores. Insinua que há uma qualquer conspiração, à espera que todos compreendam quem são os maus da fita.
Dá jeito ser-se vítima quando já ninguém acredita.
Ora, a questão é se esta(s) carreira(s) é (são)ou não legítima(s), se esta avaliação é ou não boa e eficaz para o sistema de ensino, no respeito pelos direitos e liberdades.
Pouco que me interessam oportunistas, muito menos “palhaçadas” e ovos, só para omeletas e bifes.
O que interessa é ter Razão.
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