Não é um precedente mas é grave.
Na mitologia sérvia o Kosovo é o berço da nação. As limpezas étnicas são antigas: existiram com a Grande Guerra e a 2ª Guerra Mundial. Tito, em nome da união jugoslava preferiu que os sérvios expulsos não regressassem.
Recentemente o problema enquadra-se na desintegração da Jugoslávia, imediatamente apoiada por alguns países europeus, entre os quais a Alemanha que assim vai reconstituindo o seu domínio, agora económico.
Há uns anos fomos bombardeados pelas valas comuns de milhões de kosovares. Nem o Kosovo tem tantos milhões de habitantes nem apareceram essas supostas provas. Bombardearam-nos a seguir que também com os judeus tinha acontecido o mesmo na Alemanha nazi. Como se fosse tudo o mesmo, como se o facto de outros não terem acreditado perante evidências, justificasse a obrigação de acreditarmos no que as agências hoje dizem.
O facto é que houve limpezas étnicas e transferências de populações. Hoje há muito menos sérvios do que havia e tem havido colonizações de albaneses vindos da Albânia. Tolerou-se e promoveu-se a actuação de um partido nacionalista e fascista como o UÇK. Diz-se que a Albânia é hoje um estado falhado dominado por máfias. O Kosovo é terreno ainda mais propício.
É isto que Portugal reconhece agora também. Contra as decisões das Nações Unidas reconhece-se um estado que só sobrevive com ajudas prontamente arrecadadas por grupos onde só chega a lei do mais forte, com exclusão das “raças” dos outros.
Vamos também reconhecer a Irlanda do Norte, o País Basco, a Córsega, Chipre Turco, etc. etc.?
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