Prefiro não ser optimista nem pessimista. Mas costumo fazer um exercício para ver as coisas de maneiras diferentes. Nisso, dou razão aos processos da Igreja Católica em relação à causa dos santos (a questão dos resultados não interessa agora). Inventou-se o advogado do diabo, aquele que aponta todos os pecados da pessoa antes da canonização esperada. É preciso tentar ver as coisas por outro ponto de vista.
A difusão, a discussão (menor do que parece) pela internet pode tornar-se uma ilusão. Recebo todos os dias mensagens sobre a situação dos professores, frequentemente repetidas. O que me parece é que se funciona muito em círculos quase fechados. Os que enviam são quase os mesmos que recebem. E, às tantas, funcionam com códigos menos acessíveis a outros.
Sente-se a ilusão que toda a gente está a ouvir.
Duvido!
Há que demonstrar a outros os factos, as razões, utilizar diferentes formas de levar as mensagens, mostrar que os problemas não são só deste grupo específico, mas que interessam a mais gente e que todos, ou quase todos, podem pagar as consequências do irracionalismo.
A internet é um meio, é mais um meio eficaz e fundamental nos nossos dias, mas necessita de ser alargada. Mas também há outros, chamados tradicionais. É preciso que funcione o diálogo, que o problema seja visto como necessário e urgente para todos ou quase.
E é, ou não fosse a educação um dos problemas fundamentais dos nossos dias. Não sou eu que o digo, não são só os discursos dos governos, são a OCDE, a ONU e, diga-se, quem acha que se deve resolver problemas para além da passividade e dos preconceitos.
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