quinta-feira, 12 de junho de 2008

Um dia meio perdido.

Hoje fui a uma reunião na Direcção Regional sobre o Plano Nacional de Leitura. Não seria eu que deveria ter ido, mas isso é outra questão.
Gostei de ouvir a Isabel Alçada. Acho que percebe do assunto, não só em geral, mas no terreno. Também gostei de ouvir a Teresa Calçada.
E, em particular, gostei mesmo de ver o meu amigo Semião, colega de liceu, da Faculdade e do mesmo quarto, que já não via há mais de dez anos.
O resto do dia foi outra coisa. Cheguei a casa e despertei com as notícias do início de pânico. Já não pude ir almoçar com o meu amigo. Tive que ir à procura de gasolina.
Como a maior parte das bombas já não tinham combustível fui ao ex- Intermarché. Havia uma bicha (eu ainda não digo fila, embora também seja português). Estavam vários carros vazios, encontrei uma colega que aí ia ficar até às 15.00 horas.
Achei que era muito. Ficar na sacrossanta hora de almoço ao sol à espera que abrissem a bomba! Mas tinha compromissos. Não podia voltar a casa “descalço”. Lembrei-me de, em vez de dar múltiplas voltas a Évora, ir até à Igrejinha. Tinha o razoável de combustível para ir lá. Se não desse não dava. Mas deu. Deu, apesar de estar uma hora à espera. Não almocei à hora esperada mas ainda consegui comer uma sanduíche de presunto e uma cerveja fresquinha num bar onde se pode fumar, na bendita Igrejinha. No bar do senhor Prates, que é primo de outro grande amigo meu.
Depois de jantar fui ao gás. Levei uma “pluma” e outra “mastronço”. Não havia “plumas”; tive que trazer a pesadona.
Subi a Rua do Raimundo. Ao alto, um bêbado excitado, não saía do meio da rua. Fiz sinais de luzes, apitei e fui avançando devagarinho.
Levei um murro de raspão! Vinham outros a seguir. Limitei-me a tocar a buzina até que aparecesse alguém. Felizmente os outros bêbados estavam a meu favor e manifestaram a sua solidariedade comigo perante a polícia. O agressor, armado em vítima, ameaçava-me incessantemente. Dizia que era engenheiro. Teria vinte e poucos anos. Fomos todos identificados.
Resolvi não apresentar queixa. Quando me vinha embora reparei que tinha um objecto estranho no carro. Depreendi que era a arma de agressão.
Levei a “arma” à polícia. Afinal era um maço de tabaco SG Ventil. O agente perguntou-me: Você fuma? Disse que sim. Então fique com ele!

2 comentários:

Anônimo disse...

Viu depois de um "mau dia" ainda ganhou um maço de tabaco. (risos)
Eu por acaso estava na praça do giraldo nesse dia e ouvi buzinar como boa portuguesa fui ver o que se passava c um amigo meu, entretanto ele disse para irmos embora e foi quando reparei que na confusao estava um senhor de bigode que era o professor. Eu nao gosto nada de pessoas bebedas que se metem com os outros sem motivo nenhum, mas va lá que as coisas nao foram piores. Abraço, Daniela Parra

transformador disse...

Vamos lá a ver se é desta:
Um bêbado diverte-se no princípio. depois começa a perder. Só pára no fim da ressaca.
Na esmagadora maioria das vezes se calhar não vale a pena.
Um abraço do Semião.