sexta-feira, 14 de março de 2008

Não havia necessidade

Custo a perceber. Não sou estratega nem tenho jeito para tácticas e em negociações não sou dos bons na classificação ou talvez o seja na normalidade.
Mas pergunto-me. Porquê a intransigência e depois os recuos e o passar da bola para os outros? E o continuar da intransigência?
Pretendia-se, de repente, avaliar 150000 professores, a meio do ano, com horários inadequados. Os prazos eram curtos e os critérios inúmeros e sem estudos prévios. As escolas mergulharam num sem número de reuniões, de discussões, até de desconfianças e de alguns que gostam de aproveitar as migalhas.
Humilhou-se, provocou-se fizeram-se discursos prepotentes, demagógicos, libertaram-se fantasmas.
Agora parece que ..., ontem parecia que não, amanhã há-de parecer outra coisa ainda, afinal já não são 150000, são apenas 7000 contratados ou a passar de escalão, as recomendações hão-de vir, mas têm que fazer os instrumentos de avaliação, mas as escolas têm autonomia, se puderem fazem, se não, não fazem, afinal não é preciso assistir a aulas se não houver condições mas se já fizeram muito trabalho então têm que aproveitar e preencher todas essas fichas e ...

Mas o Estado tem que ser uma pessoa de bem!
Se não for uma pessoa de bem, se não acreditarmos num estado de boa fé onde é que vamos parar?

E os eleitos o que é que dizem em relação à inépcia?
No meu entender, o problema deveria ser resolvido pelos eleitos, isto é, os deputados da Assembleia da República e o Presidente da República.

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