quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Carta de Pina Manique, Intendente-Geral da Polícia ou o gosto pelo cumprimento das normas higiénicas.

Escrevia assim Pina Manique, dando instruções a um funcionário na Ilha da Madeira, para que as ideias da Revolução Francesa não se espalhassem por este país a Ocidente da Europa.

Aquele que Vossa Mercê vir de sapatinho bicudo e mui brunido, atilhos nos calções com gravata por cima da barba, colarinho até meio das orelhas, cabelo rente ao toitiço e tufado sob a moleirinha, com suíça até aos cantos da boca - agarre-me logo nele, tranque-mo na cadeia carregado de ferros até que haja navio para o Limoeiro: é iluminado ou pedreiro-livre!

Nenhum comentário: