terça-feira, 19 de agosto de 2008

Aldeia da Ponte. A procissão






















O espaço está marcado religiosamente. Há igrejas e capelas, cruzeiros nas ruas e nos campos. Há nomes de ruas como Sagrado, rua da Igreja e outros. O Colégio, em ruínas, foi alvo de uma polémica no início do século XX, ainda nos tempos da monarquia. As ordens religiosas estavam proibidas e nesse espaço estabeleceram-se jesuítas que depois foram expulsos.
Nesta terra, como noutras da Beira, muita gente se formou no seminário. Uns ficaram como sacerdotes, outros beneficiaram dos estudos para tirarem outros cursos.
A igreja foi preparada para a missa e procissão. A igreja encheu-se, a missa foi celebrada por vários sacerdotes nascidos na aldeia que também dirigiram o coro. Os mordomos fizeram o desfile e a banda acompanhou.
O percurso da procissão terminou na igreja de S. António, ao pé da ponte romana com a maioria dos habitantes da aldeia e seus descendentes. As oferendas para o santo e para as festas continuaram.

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