Rua em Almeida
domingo, 31 de agosto de 2008
Regresso às aulas
domingo, 24 de agosto de 2008
Avenida Duarte Pacheco em Alcoutim
Uma avenida (?) que desemboca ou começa num restaurante com esplanada e grelhadores.
Não é propriamente uma piada, porque o eng. Duarte Pacheco era algarvio e um orgulho regional para homens que mandavam em outros tempos.
Duarte Pacheco tornou-se um mito do desenvolvimento num Portugal subdesenvolvido, embora fosse um dos homens que colocou o ruralista e "homem de contas da mercearia", A. de Oliveira Salazar no poder por longos tempos.
Esta foi certamente uma homenagem esquecida ao homem que quis fazer auto-estradas e barragens e que teve a ilusão que o Estado Novo poderia desenvolver o país, mesmo à custa de todos os princípios da democracia.
Nota: neste restaurante comem-se boas enguias. De Duarte Pacheco poucos se lembram
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Porcos de antigas civilizações peninsulares.
Esculturas de antigas civilizações pré-romanas (Vetões ?) do lado de lá e do lado de cá da fronteira. Fronteira que só se estabeleceu a partir do Tratado de Alcanises em 1297, porque antes era o mesmo território antes dos romanos, depois a Lusitânia romana, o reino visigótico, o califato e o reino de Leão ("engolido" por Castela).
As imagens são de Castelo Bom, Beira Alta e de Salamanca, região de Leão e Castela.
Vestígios de antigas civilizações agrárias.
Porta da Catedral de Salamanca
O astronauta é fruto de um restauro recente. As outras imagens vêm dos finais da Idade Média.
Salamanca foi uma das principais universidades da Península. Os estudantes portugueses chegaram a ser metade do conjunto dos alunos. As antigas elites das Espanhas (Castela, Leão, Galiza, Aragão, Navarra ... Portugal) certamente aprenderam alguma coisa com estas imagens e por cá teriam ficado no imaginário menos evidente.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Lua Cheia, marés vivas e Santa Maria
Prevê-se um ano agitado (com esta acerta-se sempre).
Estamos de luto em Espanha. Na Geórgia também.
Em Portugal os humores mudaram. Depois da "caminha" veio o Nelson Évora ganhar uma medalha e mostrar dignidade.
Espera-se que o país invista no atletismo, natação, ciclismo .. e não apenas em futebol profissional (e nos seus usufrutuários).
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Aldeia da Ponte. A capeia raiana
Os mordomos pedem a praça a cavalo, com música apropriada. Depois começam, a um e um, a vir os touros até quase à noite.
A capeia é a pé e colectiva. Umas dezenas de homens seguram o forcão, em diferentes posições, umas mais perigosas que outras (à galha), outras que requerem uma certa habilidade na direcção deste; os altos e os baixos têm que ser distribuídos conforme o lugar, visto que o forcão tem que estar um pouco inclinado. Os movimentos têm que ser sincronizados neste jogo com o touro, força mais ou menos imprevisível. A parte da frente não pode ficar nem demasiado baixa nem demasiado alta, pois o touro pode irromper por baixo ou saltar por cima.
A multidão vibra, sentindo-se uma identidade colectiva que se renova nas festas da Aldeia, coração de tanta gente dispersa por esse mundo no resto do ano.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Aldeia da Ponte. O encerro.
O encerro, dia 15 de Agosto é um dos momentos altos da festa. Para alguns é até o mais excitante. Os touros e as vacas ficaram na véspera no campo a vários quilómetros da praça de touros. Centenas ou milhares de pessoas dirigem-se para o local ou outros sítios de passagem, em tractores, carrinhas, motos, a pé ou a cavalo. Os cavaleiros vão empurrando os touros, que do meio do mato e dos carvalhos parecem que surgem do nada, nem sempre obedecendo às ordens. Por vezes marram onde estão alguns incautos que fogem e caem onde não devem; um touro derrubou um cavalo e o cavaleiro ficou com um pé inchado devido à queda, outro, já perto da praça, levou uma cornada.
Dezenas de cavaleiros entram na praça. Há quem traga cavalos desde França. Exibem-se e correm. Entram os touros esbaforidos e as vacas em roda em posição de defesa. Experimenta-se um touro com o forcão. A excitação é grande e colectiva.
Dezenas de cavaleiros entram na praça. Há quem traga cavalos desde França. Exibem-se e correm. Entram os touros esbaforidos e as vacas em roda em posição de defesa. Experimenta-se um touro com o forcão. A excitação é grande e colectiva.
Aldeia da Ponte. A procissão
Nesta terra, como noutras da Beira, muita gente se formou no seminário. Uns ficaram como sacerdotes, outros beneficiaram dos estudos para tirarem outros cursos.
A igreja foi preparada para a missa e procissão. A igreja encheu-se, a missa foi celebrada por vários sacerdotes nascidos na aldeia que também dirigiram o coro. Os mordomos fizeram o desfile e a banda acompanhou.
O percurso da procissão terminou na igreja de S. António, ao pé da ponte romana com a maioria dos habitantes da aldeia e seus descendentes. As oferendas para o santo e para as festas continuaram.
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