É um limoeiro doce. Doce aqui significa que não é amargo. Os limões são iguais aos normais, podem-se comer, ajudam à digestão dos doces e das gorduras.
Há vinte anos que não os provo. Talvez daqui a dois anos já haja limões.
Estas plantas têm uma história e uma história pessoal ou familiar. A uns metros deste havia um limoeiro doce antigo, plantado pelo meu avô, enxertado noutro mais rústico. Estes limões prestavam-se a histórias de espantar, quando alguns viam-nos a comer limões como se tivéssemos algum poder especial contra os ácidos.
Alguém cortou demais o antigo limoeiro e ele não resistiu.
Muitos anos depois, depois da minha sobrinha ter ingressado num convento em Campo Maior, descobri que havia lá também um limoeiro doce. O hortelão do convento enxertou um ramo numa laranjeira brava e, dois anos depois, isto é, há cerca de um mês, plantei-o próximo do local onde tinha existido o limoeiro doce do meu avô.
É preciso dar tempo ao tempo, fazer perdurar o tempo e saborear este crescimento no tempo!
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Um comentário:
Amigo João
Ficamos à espera de poder provar os limões e partilhar contigo esta experiência recordando também , através dele, a doce menina que um dia decidiu entrar para um convento.
Um abraço
Élia Mira
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