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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O acordo entre o Ministério da Educação e os Sindicatos


O problema da Educação não diz apenas respeito aos professores. Mas dizer ou fazer, como a anterior ministra (agora presidente da fundação Luso-Americana, sabe-se lá porquê), que os professores se devem submeter a tudo, é uma falta de respeito e um desprezo pelos direitos dos profissionais, em especial pela liberdade de ensino, sem a qual não há liberdade de pensamento. Os professores são parte da solução.
Outros, que malharam, fugiram para Bruxelas e deixaram de falar no assunto. Ninguém lhes reconheceu a especialidade, mas arrogaram-se no direito de vilipendiar toda uma classe, confundindo propositadamente e em detrimento das qualidades intelectuais que deveriam ter, os conceitos de classe e corporação. Fantasmas de percursos mal digeridos!
A opinião pública que demagogicamente tinha sido manipulada, numa primeira fase ficou atordoada, depois começou alguma solidariedade e compreensão. Ultimamente os principais problemas teriam que começar a ser resolvidos, até porque todos começavam a estar cansados.
Até os próprios professores. Se em 2009 houve manifestações de mais de 120 000, houve também muitos que entregaram os objectivos, contemporizando com o sistema, por vezes pressionados directamente. Algumas dezenas de milhares resistiram, mas espero que não sejam os que acalmaram antes que venham agora criticar quem negociou.
Houve cedências de parte a parte, mas também se provou que os professores não recusavam a avaliação.
Está tudo resolvido? Não.
Recomecemos a discutir. É do interesse do país.

sábado, 24 de outubro de 2009

A nova ministra da Educação

Isabel Alçada foi indigitada para Ministra da Educação.
É uma pessoa respeitada, que tem escrito livros para adolescentes e fez um trabalho interessante com o Plano Nacional de Leitura.
Mas apoiou totalmente a política da ex-ministra da Educação.
Vi pessoas entusiasmadas com a nova ministra.
Mas, para lá das simpatias ou antipatias pessoais, não será melhor pensar qual é a política que vai ser seguida, conhecer o programa do governo?
Afinal Maria de Lourdes Rodrigues só lá esteve os quatro anos porque tinha a confiança reiterada do primeiro-ministro.
O primeiro-ministro é o mesmo e não mudou de ideias.

O que vale, não é a nova cara de ministra, o importante é que a Assembleia da República mudou e os partidos da oposição comprometeram-se a mudar a política da Educação. Até aqui o PS era irredutível. Agora vai ter que respeitar a vontade dos eleitores que recusaram a maioria absoluta e as "verdades" incontestáveis e o achincalhamento de quem não estava alinhado.

Vamos ver se os compromissos vão ser assumidos.Só depois de saber o programa do governo, as primeiras medidas em relação aos temas da polémica e a reacção de cada deputado é que poderemos formar opinião.

Até aqui está tudo como dantes. A legislação contestada está em vigor. Se nada mudar logo nas primeiras decisões, então teremos que estar mais atentos e mostrar que os cidadãos estão vivos. Neste governo de continuidade não pode haver dilatação de tempos de espera. Cada dia de espera é o agravar do que já foi feito.

Temos urgência em ver o que vai mudar.
É preciso mais que um sorriso.

terça-feira, 11 de março de 2008

Eurostat 2. diferença entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres

Diferença entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres.

2006

EU (25 countries) 4.8 (s)
EU (15 countries) 4.7 (s)
Euro area (13 countries) 4.6 (s)
Euro area (12 countries) 4.6 (s)
Belgium 4.2
Bulgaria 3.5 (i)
Czech Republic 3.5
Denmark 3.4
Germany 4.1
Estonia 5.5
Ireland 4.9
Greece 6.1
Spain 5.3
France 4
Italy 5.5
Cyprus 4.3
Latvia 7.9
Lithuania 6.3
Luxembourg 4.2
Hungary 5.5
Malta 4.2
Netherlands 3.8
Austria 3.7
Poland 5.6
Portugal 6.8 (p)
Romania 5.3 (i)
Slovenia 3.4
Slovakia 4
Finland 3.6
Sweden 3.5
United Kingdom 5.4
Norway 4.6

Há um país dos considerados que costuma ter uma diferença social maior mas não apresenta dados em 2006, a Turquia. Na União Europeia Portugal é o que apresenta maior diferença social, a seguir à Letónia. Podemos relacioná-la com a Educação?
Podemos. Repare-se que os países escandinavos são os que têm menor diferença social. Não é só a Educação é também a Política Social. E essa Política Social implicou ao longo de gerações investimentos na Educação.
São mais desenvolvidos os que investiram na Educação e são também mais igualitários.
Em 1750 a Suécia tinha 50% da população alfabetizada. Portugal só atingiu essa percentagem em 1950, dois séculos depois.
Significa isto que os actuais jovens suecos (e outros) têm pais com educação secundária ou superior, avós também. Perceberam há muito e consolidaram essa ideia ao longo de gerações que a Educação é um valor. Têm livros em casa, lêem jornais ... Os jovens, em muitos países percebem que têm que estudar, porque a sociedade também lhes exige isso em troca do bem estar actual e futuro.
Em Portugal não se trata de investir "normalmente". É preciso recuperar.

Podem desprezar-se recursos humanos?

sábado, 8 de março de 2008

NO PASA NADA? Dia 8 de Março de 2008

Do Minho (da terra da Maria da Fonte) ...
Passando pelo Alentejo ...

A Pátria reconhecida


Ministra chumbada




Luta pela qualidade e serviço público


Do Minho ao Algarve ...


Alegria e Luta


Professores amordaçados em decretos, circulares e imposições não assinadas.


Com e sem experiência de manifestações


A apoteose. É tempo de muitos começarem a pensar que fenómenos destes exigem melhores explicações e outras medidas.


E vêm de todo o lado

É impossível não mudar a partir de agora