O problema das escutas já anda a inquinar o país há muito tempo, sobretudo durante as campanhas eleitorais. Entrou-se um pouco na baixa política e o presidente afastou-se do seu papel de moderador, como se fosse um qualquer político, irritando os dois maiores partidos (que também têm culpas) e deixando o país estupefacto, além de contribuir para o desprestígio internacional. Deveria ter falado claro e pôr um fim ao problema, mas continuou com as dúvidas. Só se faz acusações com provas ou indícios fortes. Insinuações não devem ser toleradas, nem motivo para a continuação de debates estéreis.
Espero que agora (para além das eleições autárquicas), os deputados eleitos dos diferentes partidos assumam responsabilidades e os compromissos que fizeram perante os eleitores, bem como o Presidente da República, na formação de um governo estável, com as negociações necessárias, que implicam mudanças de rumo, porque há muitos problemas a resolver.
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