Imagem do Milenium BCP em Évora.
Este edifício era do Banco Pinto e Sotto Mayor, na rua de Alconxel, actual Serpa Pinto, em Évora.
Pertence ao Milenium. Há anos que o edifício está fechado. O lixo acumula-se, serve de urinol das noites de Évora. A imagem de cidade Património Mundial e a Saúde Pública está entregue a esta gente. O poder local demite-se.
Quanto pagam de IMI (a antiga contribuição autárquica)? Quase nada.
O que ganha o Milenium e outros bancos? Quase tudo.
O melhor negócio e onde se paga menos impostos neste Portugal dirigido por um auto-denominado socialista, acolitado por outros que de intervenção fazem o beija-mão.
Não me falem em promiscuidade entre o poder financeiro e o poder político. Se, nas recentes eleições para o BCP aparecem, ex-ministros, ex-secretários de estado (que hão-de ser novamente), de vários partidos, dirigentes nomeados para o Banco Público, não é já só esta promiscuidade de que se trata. São os bancos, é o capitalismo financeiro são os especuladores (mesmo que coleccionadores de arte) que mandam neste país.
E só recebem. Não pagam como outros. E mandam palpites sobre tudo. E ordenam.
E outros calam.
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