Governo e oposição.
É normal as pessoas em democracia votarem onde querem. Os partidos propõem ideias e sujeitam-se ao escrutínio. O que não podem é pensar que só há a verdade absoluta de um partido.
Faz parte do pacto político: quando se tem a maioria absoluta pode-se cumprir a maior parte daquilo que se propôs, respeitando a Lei e os direitos das minorias, dentro de uma determinada conjuntura; quando a maioria é relativa tem que se ter também em conta as ideias dos outros que foram eleitos. Ou então não se aceita ir para o poder.
Da parte das oposições há também que respeitar a vontade dos eleitores. Se a posição for só sim ou não, então também não se deve aceitar o lugar.
Na maior parte dos regimes parlamentares não há maiorias absolutas. E, no entanto, governam-se e há estratégias. Por que é que em Portugal não pode ser assim?
O pior são as meias tintas e a navegação à vista.
O PS se está no governo tem que conversar a sério e definir uma estratégia e dialogar a sério com os outros para obter apoios. Não pode andar a fazer-se de vítima a toda a hora.
Se não queria governar assim por que é que aceitou? Ou será que quer mudar de regime?
Os cidadãos precisam de saber o que é que se quer fazer nos próximos tempos.
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