O Rossio de S. Brás de Évora era um rossio. Fora das muralhas, um espaço que fazia a ponte entre o campo e a cidade, local de mercados e feiras, acampamento dos que vinham à cidade com os seus gados e produtos hortícolas.
Antes das muralhas do século XIV, também a Praça Grande, hoje Praça do Giraldo era um rossio. A cidade cresceu e desse local nasceu uma praça urbana, com múltiplas funções, ponto de encontro para negócios, procissões, festas, o dia a dia onde se marcava presença. Os porcos e as ovelhas ficavam no Rossio, os negócios faziam-se na praça.
Com o crescimento da cidade os edifícios do poder civil foram-se transferindo para lugares centrais, na Praça Grande ou próximos dela.
No século XX já não temos animais e produtos agrícolas à venda nestes lugares onde circulavam pessoas e mercadorias, contadores de histórias, pícaros, vigaristas, gente honrada, senhoras e jovens com olhares de relance, um mundo de gentes e espécies coloridas, a pé ou a cavalo ou de burro, mais cheirosos ou menos limpos.
Antes das muralhas do século XIV, também a Praça Grande, hoje Praça do Giraldo era um rossio. A cidade cresceu e desse local nasceu uma praça urbana, com múltiplas funções, ponto de encontro para negócios, procissões, festas, o dia a dia onde se marcava presença. Os porcos e as ovelhas ficavam no Rossio, os negócios faziam-se na praça.
Com o crescimento da cidade os edifícios do poder civil foram-se transferindo para lugares centrais, na Praça Grande ou próximos dela.
No século XX já não temos animais e produtos agrícolas à venda nestes lugares onde circulavam pessoas e mercadorias, contadores de histórias, pícaros, vigaristas, gente honrada, senhoras e jovens com olhares de relance, um mundo de gentes e espécies coloridas, a pé ou a cavalo ou de burro, mais cheirosos ou menos limpos.
Tudo isso mudou, já no século XX! Já não temos um Rossio, mas um grande terreiro para estacionamento de viaturas durante o dia, pouco convidativo à noite, com atravessamentos esporádicos e apressados de pessoas que o receiam a certas horas e um feira que mal lá cabe durante alguns dias, um mercado de vez em quando com os restos de plásticos a voar, após a animação. Nem sequer a memória e identidade do antigo Rossio de S. Brás é respeitada!
Entretanto vemos os serviços a deslocar-se uns para norte, outros para Sul, misturando-se funções, serviços do Centro histórico na Zona Industrial, por exemplo, obrigando as pessoas a deslocar-se constantemente em viaturas particulares para ir aqui ou ali resolver problemas da vida quotidiana. Não apenas habitantes da cidade, mas também os de freguesias de Évora, concelho dos mais extensos do país, como de uma grande parte do Alentejo e de tantos que para aqui se deslocam diariamente de outras zonas do país.
Não seria o momento, depois de tantos atrasos e indecisões, de esquecimentos e oposições, de discutir novamente o Rossio e a Praça Grande do projecto de Siza Vieira?
Um comentário:
"Não seria o momento, depois de tantos atrasos e indecisões, de esquecimentos e oposições, de discutir novamente o Rossio e a Praça Grande do projecto de Siza Vieira?"
o momento que refere já deveria ter sido à muito....o momento agora, seria de estarmos todos a usufruir esse magnifico projecto
Postar um comentário