É célebre o apagamento de Trotsky num retrato onde primitivamente estava ao lado de de Lenine e Estaline. Estaline mandou suprimi-lo. Foi censura e uma pretensa limpeza da História
Esse acto tem sido objecto de crítica e argumento ao longo de dezenas de anos para provar que há uma esquerda que censura. Lembremo-nos do caso Zita Seabra.
Mas lembremo-nos também dos jovens do CDS/PP que retiraram o retrato de Freitas do Amaral da sede do Caldas, como se ele não tivesse existido.
Hoje vi a notícia que Joana Amaral Dias já não é candidata pelo Bloco de Esquerda porque não é especialista e o Bloco só quer especialistas (será que lhes deu a mania da tecnocracia?). Já antes o Zé de Lisboa foi dar uma volta, porque quis continuar independente.
Mas onde estão Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré, Eugénia Santana Alho e Matilde Sousa Franco que votaram contra o Código de Trabalho e apoiaram os professores?
NA RUA (do PS)!
Foi por faltarem ao parlamento, por não receberem os eleitores, por não fazerem requerimentos, por não participarem nas comissões ...? Não, outros não fizeram nada disso mas votaram a favor sempre que lhes era ordenado.
Este PS não admite qualquer dissidência nem liberdade de opinião para os deputados eleitos pelos cidadãos, mesmo que seja simplesmente para cumprir o programa do PS e mostrar aos eleitores que se respeita a sua vontade.
Nem sequer manda uma carta de despedida. Simplesmente ignora-os, mesmo quando proclama que todos podem exprimir opinião.
Já era tempo de os eleitores poderem escolher os seus deputados e não apenas os partidos.
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