Mitra, o Deus Menino nasceu a 25 de Dezembro, filho de uma virgem.
Sucede a festa ao festejo do solstício de Inverno, já antes glorificado pelos romanos, Sol Invictus: dia em que o Sol começa a crescer, depois de (re)nascido (natus).
Era um culto de origem oriental (persa), que se tornou quase universal no Império Romano, sobretudo no exército, antes do cristianismo se tornar obrigatório. O sincretismo religioso já era usual, as religiões iam continuando o que estava na origem. Por isso também se faziam fogueiras, a luz da noite em contraponto com a do dia.
Imagem atribuída a Mitra, no museu de Mérida, antiga capital da Lusitania. Aqui ainda jovem antes de se sacrificar.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Centro Histórico de Évora. Limite de velocidade:30 km/hora
Existe um erro comum da parte de muitas pessoas que circulam no Centro Histórico de Évora. Como se aprende que, de um modo geral, o limite de velocidade em zonas urbanas é de 50 km/hora, há quem presuma que não é necessário olhar para os sinais.
Em todas as entradas do Centro Histórico há sinais com a limitação de 30 km/hora. É esse o limite em toda a área há muitas décadas. E também, contrariamente ao que alguns pensam, não é obrigatório ir à velocidade máxima permitida. Em muitas ruas e praças a prioridade é para os peões, assinalado já em muitos pavimentos. E em ruas estreitas que não têm passeios isso é muito claro.
Trânsito da Rua da Ladeira
É necessário discutir a cidade como um todo, como um sistema em que as várias partes têm influência umas nas outras. Acima de tudo porque a cidade deve ser vivida por todos, permitindo a liberdade de cada um sem que essa se sobreponha aos outros. Discutir e fazer. Uma proposta:
No sentido da valorização do centro histórico de Évora e no bem estar dos seus habitantes, umas das principais preocupações que tenho neste âmbito está associada ao trânsito. Entre os vários casos que se poderiam escolher, considero cada vez mais importante pensar no trânsito na Rua Gabriel Vítor do Monte Pereira, antiga Rua da Ladeira. O clube dos Vinte, o Centro de Actividades Infantis e a Adega do Alentejano criam um fluxo de viaturas e paragens de viaturas incorrectamente a que se acrescenta o trânsito oriundo do Largo de Santa Catarina e veraneios entre a Praça do Giraldo e o Largo Joaquim António de Aguiar, onde há novos espaços de funcionamento nocturno. Todos estes equipamentos tornaram a vida dos moradores insuportável dia e noite. A rua não apresenta condições técnicas para o fluxo de viaturas que a atravessam, originando graves problemas de acessibilidade e poluição aos seus moradores. Com esta observação não estou a questionar a importância das actividades das entidades que citei, pelo contrário, o objectivo é que se dignifiquem de forma articulada com a sua envolvente social, pois existem soluções para isso, que poderei enumerar e que já foram aplicadas noutras cidades.
O sinal da zona de cargas e descargas no pequeno Largo junto ao centro de actividades infantis, está incorrectamente sinalizado e vários condutores fazem desse reduzido espaço parque de estacionamento permanente, esquecendo que os moradores precisam de o utilizar, no mínimo, para descarregar os produtos alimentares para suas casas. Os serviços técnicos da CME alhearam-se desse problema à revelia de orientações superiores - quero dizer da presidência do município - para a correcção da sinalética do local. A PSP intervém na medida das suas possibilidades, mas a má colocação dos sinais limita-a na execução da sua actividade fiscalizadora. É urgente corrigir esta situação.
Uma chamada de atenção aos sócios do clube dos vinte certamente resolve algumas das situações de paragem indevida, é gente de bem e que compreende as situações, a mesma atenção deve ser seguida pela adega pela direcção da adega do alentejano
Os familiares das crianças do centro de actividades infantis colocam as viaturas em frente das portas impedindo o acesso aos seus moradores numa clara situação de falta de educação cívica e moral, para com os idosos que aí vivem, num claro exemplo como a degradação de valores tem afectado a sociedade eborense. A responsabilidade deste comportamento não é da direcção da "escolinha", mas a sensibilização da direcção junto dos familiares das crianças para esta situação parece justa e adequada e poderia trazer resultados benéficos para todos. Deve ser colocado um polícia ou alguém com autoridade no período das entradas e saídas das crianças para evitar estas situações, tal como acontece noutras cidades, inclusive para segurança das crianças e familiares ao atravessar a rua.
A criação de novos espaços comerciais na Rua dos Penedos, no prolongamento da Rua de São Cristóvão irá agravar a situação de trânsito nesta rua. É necessário resolver esse assunto, pois existem formas simples e eficazes, assim haja vontade política e disciplina dos técnicos para a execução das decisões. O acesso à rua deve ser de imediato restringido apenas aos moradores até que um plano geral de acessibilidade e trânsito para o centro histórico apresente soluções para a resolução global deste problema.
Feliciano de Mira, morador
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Acrópole XXI (Évora) e outras coisas fundamentais.
Vai estar em discussão pública, ou já começou, o projecto Acrópole XXI. O arquitecto que ganhou o concurso, de acordo com os parâmetros definidos, já o teve que redefinir várias vezes. O espaço a intervencionar é essencialmente o interior da antiga cerca romana. Um dos pomos da discórdia é o da construção de um parque de estacionamento por baixo do actual Jardim Diana. Salvaguardando a questão da preservação da muralha romana e a eventual descoberta de achados arqueológicos (estudo que já deveria estar feito há muito), embora se saiba que muito do que ali está é entulho do século XX, não tenho nada contra.
Porque uma das questões que se põe é a da circulação. Mais de dois terços da população, mais jovem até, vive fora do Centro Histórico. Uma percentagem pequena vive na antiga Cerca Romana. Portanto há que resolver o modo como é que as pessoas poderão ir até à Sé, assistir ou participar numa conferência na Biblioteca Pública, no museu agora renovado, um concerto na Fundação Eugénio de Almeida, um espectáculo de cinema ou teatro na Joaquim António de Aguiar, na rua, em espaços reencontrados, ir às compras, passear … viver.
Automóveis não cabem mais, nem isso é desejável. Ir a pé também não dá para todos, sobretudo a partir de certa distância. Pense-se em vir à noite a partir do Bairro do Bacelo: a pessoa ou é atropelada ou fica a mercê de outros em zonas escuras.
Qualquer cidade da Europa, da França para cima pelo menos, quatro ou cinco vezes maior que esta cidade, tem menos automóveis a circular. Veja-se a cidade do momento, onde se faz a Cimeira do Ambiente: 37% das pessoas empregadas vêm de bicicleta, segundo o "Público" de hoje. E em Copenhaga chove, há neve e temperaturas negativas. Mas existe uma rede de vias para ciclistas, com prioridade sobre os automóveis e meios de transporte colectivos.
Aqui há problemas e muitos para resolver. Não é só uma questão de voluntarismo de algumas pessoas. Se alguém vier de bicicleta por certas vias e rotundas corre o risco de ser atropelado, mesmo descontando os impropérios de certa gente. Se alguém quiser andar de transportes públicos arrisca-se a nunca chegar a horas ou ficar a pé a outras horas. E a noite, sobretudo, é para quem tem sorte, ou para os ricos ou para quem não se importa com os outros, com os automóveis em cima de qualquer coisa.
Se se quer que as pessoas vivam o Centro Histórico, se se quer que o usufruam há que haver alternativas e estas não podem passar por mais automóveis, ou então só andam automóveis engalfinhados uns nos outros contra os peões, que é o que já acontece. A não haver alternativas civilizadas, as pessoas fogem, que é o que vem acontecendo nas últimas décadas, o que tem já e vai ter cada vez mais custos: construir mais fora, com mais custos em infra-estruturas, de água, electricidade, cabos inúmeros, mais ruas, mais automóveis, mais tempo desperdiçado, um Centro Histórico a cair e a ser abandonado cada vez mais e com turistas também a abandoná-lo porque não há qualquer interesse em ver tudo fechado e a cair.
PS. Veja-se aqui perto Badajoz, para quem admira muito as proezas espanholas. Deixaram cair a cidade antiga, aliás em grande parte destruída pelo general Yague do exército de Franco em 1936, e construiram uma nova ao lado. Incaracterística "por supuesto".
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Direitos Humanos
No dia em que se comemoram mais uma vez os Direitos Humanos, um poema de Boris Vian, quando o governo francês ainda queria manter o Vietname sob domínio colonial
Le déserteur
Monsieur le Président
Je vous fais une lettre
Que vous lirez peut-être
Si vous avez le temps
Je viens de recevoir
Mes papiers militaires
Pour partir à la guerre
Avant mercredi soir
Monsieur le Président
Je ne veux pas la faire
Je ne suis pas sur terre
Pour tuer des pauvres gens
C'est pas pour vous fâcher
Il faut que je vous dise
Ma décision est prise
Je m'en vais déserter
Depuis que je suis né
J'ai vu mourir mon père
J'ai vu partir mes frères
Et pleurer mes enfants
Ma mère a tant souffert
Elle est dedans sa tombe
Et se moque des bombes
Et se moque des vers
Quand j'étais prisonnier
On m'a volé ma femme
On m'a volé mon âme
Et tout mon cher passé
Demain de bon matin
Je fermerai ma porte
Au nez des années mortes
J'irai sur les chemins
Je mendierai ma vie
Sur les routes de France
De Bretagne en Provence
Et je dirai aux gens:
Refusez d'obéir
Refusez de la faire
N'allez pas à la guerre
Refusez de partir
S'il faut donner son sang
Allez donner le vôtre
Vous êtes bon apôtre
Monsieur le Président
Si vous me poursuivez
Prévenez vos gendarmes
Que je n'aurai pas d'armes
Et qu'ils pourront tirer
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Vila Nova da Baronia
Apesar de ser bastante antiga tem o nome de Vila Nova. Foi antigo concelho, extinto em 1836. Da baronia porque pertenceu aos domínios do 1º barão, depois conde-barão de Alvito. A igreja matriz, de finais do século XVI é enorme, provavelmente para demonstrar o poder do barão. Ainda se vêem outros edifícios como a antiga câmara municipal com uma torre sineira. Por dentro, as igrejas têm frescos e outras pinturas, mas como é habitual está quase tudo fechado.
António Tabucchi e a censura berlusconiana
O presidente doSenado italiano, Renato Schifani, exige a soma de 1.350.000 euros por causa de um artigo onde o escritor António Tabucchi pergunta pelo seu passado.
O que está em causa é a liberdade de expressão num país onde Berlusconi domina a quase totalidade dos media e não aceita as opiniões de gente que quer que este país continue em democracia.
A petição é esta:
http://www.mediapart.fr/club/blog/la-redaction-de-mediapart/181109/signez-lappel-international-pour-antonio-tabucchi
O que está em causa é a liberdade de expressão num país onde Berlusconi domina a quase totalidade dos media e não aceita as opiniões de gente que quer que este país continue em democracia.
A petição é esta:
http://www.mediapart.fr/club/blog/la-redaction-de-mediapart/181109/signez-lappel-international-pour-antonio-tabucchi
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A língua portuguesa
Escreveu Fernado Pessoa:
Não chóro por nada que a vida traga ou leve. Há porém paginas de prosa me teem feito chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noute em que, ainda creança, li pela primeira vez numa selecta, o passo celebre de Vieira sobre o Rei Salomão, "Fabricou Salomão um palacio..." E fui lendo, até ao fim, tremulo, confuso; depois rompi em lagrimas felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza da vida me fará imitar. Aquelle movimento hieratico da nossa clara lingua majestosa, aquelle exprimir das idéas nas palavras inevitaveis, correr de agua porque ha declive, aquelle assombro vocalico em que os sons são cores ideaes - tudo isso me toldou de instincto como uma grande emoção politica. E, disse, chorei; hoje, relembrando, ainda chóro. Não é - não - a saudade da infancia, de que não tenho saudades: é a saudade da emoção d'aquelle momento, a magua de não poder já ler pela primeira vez aquella grande certeza symphonica.
Ora Fernando neste texto não está a dizer, como muita gente pensa, que a pátria é onde se fala Português. O problema era o mau uso da língua. A ortografia nem sequer era o pior dos males, embora ele preferisse uma ortografia mais clássica.
Hoje há quem brade contra a nova ortografia. Mas a que defendem é a dos anos quarenta e não a que Fernando Pessoa usava.
Mas pior que a ortografia é este "portínglich" que está na moda. Não sou purista da língua mas penso que não há necessidade de tanto inglês misturado com português, que mais parece uma gíria que uma língua.
É a toda a hora as evidências, a realização (com significados em inglês, diferentes do português), o benchmarking, advocacy, the big picture, lay out, slideshow, bookcrossing, feed-back, e-mail, labs, links, spam etc. etc. e isto tudo misturado com siglas e acrónimos.
Outra questão é a do esquecimento dos clássicos.
Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente, Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse.
Sim, porque a orthographia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-m'a do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha.
Ora Fernando neste texto não está a dizer, como muita gente pensa, que a pátria é onde se fala Português. O problema era o mau uso da língua. A ortografia nem sequer era o pior dos males, embora ele preferisse uma ortografia mais clássica.
Hoje há quem brade contra a nova ortografia. Mas a que defendem é a dos anos quarenta e não a que Fernando Pessoa usava.
Mas pior que a ortografia é este "portínglich" que está na moda. Não sou purista da língua mas penso que não há necessidade de tanto inglês misturado com português, que mais parece uma gíria que uma língua.
É a toda a hora as evidências, a realização (com significados em inglês, diferentes do português), o benchmarking, advocacy, the big picture, lay out, slideshow, bookcrossing, feed-back, e-mail, labs, links, spam etc. etc. e isto tudo misturado com siglas e acrónimos.
Outra questão é a do esquecimento dos clássicos.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Galileu no Império da China através do Padroado Português
Vai ter lugar no próximo dia 9 de Dezembro na Biblioteca Pública de Évora, pelas 21.00 horas, a Conferência:
Galileu no Império da China através do Padroado Português
O Padroado Português do Oriente concedia ao Estado Português privilégios especiais na jurisdição da Igreja Católica no Oriente (Índia, Japão, China, África Oriental, Malaca, Timor …), nomeadamente na escolha dos bispos e sacerdotes. Os padres da Companhia de Jesus participavam nessa estratégia política e religiosa.
A companhia de Jesus era a principal responsável pela evangelização dos territórios, mercê da sua organização e por ter padres com grande formação intelectual em diversas áreas, tendo penetrado em áreas tão diferentes como a Índia, os Himalaias, a China, Japão e outras, além do Brasil e outros territórios da América, e exercendo uma forte influência na Europa através das universidades, próprias como Évora, como Coimbra, Lovaina (actual Bélgica), entre muitas.
Os jesuítas adaptavam os métodos de evangelização aos povos e às culturas. Assim, no Brasil construiram "aldeias comunitárias" com os índios, as reduções, onde pregavam em língua geral, uma língua franca, baseada nas línguas tupi e guarani, que chegou a ser a língua mais utilizada no Brasil, mesmo pelos portugueses; na Índia alteraram os ritos, os chamados ritos malabares, assim como em territórios chineses usaram os ritos malabares. Fizeram também dicionários de várias línguas.
Uma das formas de exercer influência junto do imperador chinês era através de conhecimentos de Astronomia.
Galileu no Império da China através do Padroado Português
O Padroado Português do Oriente concedia ao Estado Português privilégios especiais na jurisdição da Igreja Católica no Oriente (Índia, Japão, China, África Oriental, Malaca, Timor …), nomeadamente na escolha dos bispos e sacerdotes. Os padres da Companhia de Jesus participavam nessa estratégia política e religiosa.
A companhia de Jesus era a principal responsável pela evangelização dos territórios, mercê da sua organização e por ter padres com grande formação intelectual em diversas áreas, tendo penetrado em áreas tão diferentes como a Índia, os Himalaias, a China, Japão e outras, além do Brasil e outros territórios da América, e exercendo uma forte influência na Europa através das universidades, próprias como Évora, como Coimbra, Lovaina (actual Bélgica), entre muitas.
Os jesuítas adaptavam os métodos de evangelização aos povos e às culturas. Assim, no Brasil construiram "aldeias comunitárias" com os índios, as reduções, onde pregavam em língua geral, uma língua franca, baseada nas línguas tupi e guarani, que chegou a ser a língua mais utilizada no Brasil, mesmo pelos portugueses; na Índia alteraram os ritos, os chamados ritos malabares, assim como em territórios chineses usaram os ritos malabares. Fizeram também dicionários de várias línguas.
Uma das formas de exercer influência junto do imperador chinês era através de conhecimentos de Astronomia.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Suíça lava mais branco
Os eleitores suíços decidiram num referendo proibir a construção de minaretes.
Como se não tratassem já os portugueses como gente de 2ª classe e os muçulmanos com gente de terceira ou quarta, agora estão a caminho de proibir os muçulmanos de rezar.
Não querem minaretes, só querem gente para lhes limpar o lixo e estar caladinhos, prontos para serem expulsos.
Não os querem mas dá-lhes jeito para fazerem os trabalhos que eles não querem.
É já tradição suíça. O único compromisso é com o dinheiro.
Na segunda guerra mundial recebiam o ouro que os nazis roubavam por todo o lado. Aceitavam os depósitos dos judeus e depois expulsavam-nos para a Alemanha, que os levava directamente para os campos de concentração.
Têm recebido o dinheiro de todos os ditadores que despudoradamente roubam os respectivos povos, dos mafiosos, dos traficantes de armas, de drogas, de pessoas. As contas são numeradas para garantirem o anonimato.
E dizem-se civilizados!
Desta vez dou razão a Cohn-Bendit, deputado europeu, antigo radical do maio de 68, depois mais manso: os árabes ricos deveriam deixar de depositar dinheiro na Suíça. Só assim aprenderiam, porque o que lhes dói é a falta de dinheiro e não os direitos.
E a ONU, com as suas declarações dos Direitos Humanos vai continuar na Suíça?
Bin Laden e outros, afinal têm aliados. São todos tão puritanos!
Os suíços esforçaram-se por construir mais ghettos.
E nós vamos deixar que eles proibam minaretes, religiões que não sejam a calvinista, luterana ou católica (há que conservar os guardas do Vaticano), qualquer dia pretos, depois latinos e mais coisas que os suíços se hão-de lembrar ?
Nem todos os suíços votaram assim, mas foram mais de metade.
Deveria começar-se a mexer nas benesses do dinheiro da confederação Helvética
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