Tem saído com o Público uma colecção sobre grandes pensadores.
Nos últimos dias tenho-me "entretido" a ler A riqueza das nações de Adam Smith. Como muitos pensadores tem sido maltratado, sobretudo porque geralmente é lido em teceira ou quarta mão e, sobretudo, referido quando não lido. Foi considerado por uns como apóstolo do liberalismo, anacronicamente do neo-liberalismo e por outros o "guru" do capitalismo, o que vai dar no mesmo. Marx leu-o com bastante atenção, assim como muitos teóricos defensores das virtudes do capitalismo também lêem Marx.
Lê-se bem e dá que pensar. Talvez o devesse ter integralmente lido na Faculdade, mas hoje tenho mais condições para o interpretar. Deveria, como muitos outros, ser de obrigatória leitura, em excertos pelo menos (mas que não se reduza tudo a excertos, fotocópias de capítulos quase anónimos ou ficheiros em pdf), em cursos como Economia, História ou Sociologia.
Embora soubesse das suas referências às relações entre Portugal e a Inglaterra (Tratado de Methuen), surpreendem-me as constantes referências a Portugal.
Surpreende ainda como, sendo ele escocês e, portanto, de um país atrasadíssimo e tribal ainda no início do século XVIII, conseguisse produzir uma obra destas.
Há países que conseguem dar a volta.
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